Confira matéria do Jornal Correio com o resumo do Agenda Bahia, projeto em que fiz palestra em um painel para discutir o futuro da gestão de pessoas nas organizações.
Investir no pessoal é o caminho para ter menos faltas, aumentar receitas e até reduzir a quantidade de ações trabalhistas
“A visão mecanicista sugere que as pessoas são peças e, como tais, podem ser trocadas quando não funcionam. Na visão orgânica, percebe-se que todos têm um valor. Este é o paradigma emergente”, diz. Segundo ele, como a mudança está em curso, os dois paradigmas ainda são percebidos no mercado de trabalho.
As empresas com estruturas orgânicas buscam o “engajamento” das pessoas aos objetivos organizacionais. Segundo Cezar Almeida, pesquisas do setor indicam que o número de faltas cai, em média, 37%, o de acidentes cai 48%, a lealdade do trabalhador aumenta em 39% e o retorno para os acionistas cresce 19%.
No caso da rede de laboratórios Sabin, o investimento em pessoal reduziu até o número de ações trabalhistas. Foram sete nos últimos 15 anos, contou a presidente executiva da empresa, Lídia Abdalla. Segundo ela, a empresa optou por crescer mantendo os valores. “Para atingir 100% da organização com os nossos valores, toda a empresa precisa estar engajada”, diz.
O engenheiro Raymundo Dórea, diretor da Engepiso, conta que o desafio foi levar a visão de valorização do trabalhador para uma pequena empresa prestadora de serviços industriais especializados no ramo da construção civil.
Com os investimentos, o empresário conta que a Engepiso quebrou paradigmas no mercado: “Pequenas empresas da construção são tratadas como ‘subempreiteiras’, mas saímos da realidade de uma empresa que oferece subempregos para produzir conhecimento”.
O Fórum Agenda Bahia, que encerrou ontem a edição 2016, é uma realização do CORREIO e da rádio CBN, em parceria com Braskem, Coelba, Fieb e da prefeitura de Salvador.
Fonte: Jornal Correio – http://www.correio24horas.com.br/agendabahia/investir-no-pessoal-e-o-caminho-para-ter-menos-faltas-aumentar-receitas-e-ate-reduzir-a-quantidade-de-acoes-trabalhistas/