Novas formas de organizações do trabalho precisam ser discutidas. Confira meu artigo no A Tarde publicado no dia 09 de outubro de 2017 sobre o Teletrabalho nas organizações.
Autor: Cezar Almeida
A Tempestade Sempre Passa
Confira meu artigo publicado no Jornal Correio*, edição de 1 de janeiro de 2017.

A Tempestade Sempre Passa
Empresas vencedoras tem cabeça de mulher
Venho defendendo uma tese e a cada dia mais evidências me deixam ainda mais convencido da mesma: cabeça de mulher é o novo paradigma de gestão. Este tema, por uma provocação minha, foi discutido em uma matéria publicada no Correio* recentemente e eu gostaria de discutir um pouquinho mais a respeito. O texto do jornal vai logo a seguir caso você queira ler. Vale a pena, tem informações bem interessantes lá.

Irmã Dulce: deixou-nos um legado construído com a cabeça e o coração. 4,5 milhões de pessoas são atendidas por ano na OSCID – Obras Sociais Irmã Dulce. Fonte: www.irmadulce.org.br
Por muito tempo e ainda hoje em muitas organizações, as mulheres que conseguiam ascender ao topo da gestão tiveram que adotar uma postura corporativa “padrão” e este “padrão” era o masculino. É importante destacar que algumas mulheres conseguiram manter um comportamento feminino e, ainda assim, conquistar um lugar nas diretorias das empresas. Mas foram e ainda são excessão em muitas corporações. A regra para crescer e chegar em posições de liderança é se tornar um homemzinho de saia, ou seja, adotar uma postura masculinizada.
E como é esta postura que prepondera na cultura corporativa? Bem fácil de identificar e podemos destacar alguns itens principais. Vou tratar somente de um deles aqui, um dos mais relevantes na minha opinião: a privação das emoções. Frases como essa eram e ainda são mantras em muitos lugares: “Não se pode usar o coração para tomar decisões. Quando a gente toma uma decisão, temos que usar a cabeça”. Será mesmo? Bem, antes de mais nada e para que ninguém venham de pronto jogar pedras em mim, é interessante frisar que tomar decisões requer análise de dados, conhecimento, estudo, enfim, é preciso usar a cabeça. Mas não é só isso, tem algo mais. Vamos para um exemplo bem comum em nossa sociedade: o casamento. Todos os dias tem muita gente casando, neste exato momento devem ter vários casais pelo mundo sacramentando a união, se tornando uma família, e podemos afirmar que muitas dessas uniões, talvez a grande maioria, não tiveram nada de racional no processo de decisão. Olha que interessante, uma das coisas mais importantes de nossas vidas, quando a gente coloca as escovas de dente no mesmo banheiro, muitas vezes não tem relação nenhuma ou muito pouca com a razão. A gente casa porque se apaixona, porque ama e isso não se pode explicar falando, só podemos sentir. Alguns poetas e escritores chegam perto em descrever o que sentimos, mas só chegam perto e de uma forma mais genérica porque o que a gente sente, do jeito que a gente sente, só a gente sente e nem a gente entende, ou seja, nem a razão consegue explicar a base da decisão. Isso quer dizer que temos outra dimensão para a tomada de decisão além da razão: a emoção. Conciliar as duas, razão e emoção, pode ser muito mais produtivo para os negócios. Como assim? Vamos seguir um pouco mais neste caminho.
Cada vez mais pesquisa e a própria observação do cotidiano comprova que organizações que conseguem se conectar emocionalmente com seus funcionários e clientes são mais rentáveis, tem mais fidelidade por parte dos clientes assim como mais indicação expontânea, o famoso boca a boca. Sim, organizações tem que ser bem geridas, rentáveis, decisões estratégicas e de negócios precisam ser tomadas racionalmente e os números são frios. Verdade, a mais pura verdade. Mas também fica claro e evidente que, apesar disso, as pessoas não somente querem fazer um negócio ou ganhar um salário hoje em dia, cada vez mais elas gostam, se apaixonam por aquela empresa, por aquele negócio, por aquele propósito maior que elas se conectaram. E isso é emoção, uma qualidade muito melhor desenvolvida histórica e culturalmente nas mulheres do que nos homens em nossa sociedade. Tem muito pai e mãe que ainda diz hoje em dia para crianças: – homem não chora! E isso é uma das inúmeras formas de ir atrofiando a capacidade de sentir e externar os sentimentos nos meninos. Com as mulheres é diferente, pelo contrário, é rotulada de frágil por ter sentimentos.
Ter sentimentos e conseguir expressa-los com inteligência é uma das competências mais importantes hoje em dia no mundo corporativo. Líderes de alta performance sabem disso e eles e elas conseguem fazer sua equipe vibrar, se indignar, comemorar uma vitória e se sentir inconformada com um resultado ruim. Conectam-se uns com os outros, com os clientes, com a sociedade e isso é sentir e pensar, juntos.
Além do sentimento, defendo que a “cabeça de mulher” tem melhor capacidade de se comunicar e também de construir relacionamentos, mas estes itens ficam para outra conversa.
Sentir, além do pensar, precisa ser exercitado e desenvolvidos nas organizações. Governos seriam melhores se sentissem os anseios da população, empresas seriam melhores se prestassem mais atenção aos sentimentos dos funcionários e dos clientes, enfim, o mundo seria melhor se a gente sentisse mais. E isso, a cabeça de mulher já tem porque com ela vem junto o coração. Em outras palavras, organizações vencedores tem cabeça e coração.
*Matéria publicada no Jornal Correio em 13.11.2016
Combinação que dá lucro: cuidar de pessoas e do ambiente de trabalho.
Confira matéria do Jornal Correio com o resumo do Agenda Bahia, projeto em que fiz palestra em um painel para discutir o futuro da gestão de pessoas nas organizações.
Investir no pessoal é o caminho para ter menos faltas, aumentar receitas e até reduzir a quantidade de ações trabalhistas
“A visão mecanicista sugere que as pessoas são peças e, como tais, podem ser trocadas quando não funcionam. Na visão orgânica, percebe-se que todos têm um valor. Este é o paradigma emergente”, diz. Segundo ele, como a mudança está em curso, os dois paradigmas ainda são percebidos no mercado de trabalho.
As empresas com estruturas orgânicas buscam o “engajamento” das pessoas aos objetivos organizacionais. Segundo Cezar Almeida, pesquisas do setor indicam que o número de faltas cai, em média, 37%, o de acidentes cai 48%, a lealdade do trabalhador aumenta em 39% e o retorno para os acionistas cresce 19%.
No caso da rede de laboratórios Sabin, o investimento em pessoal reduziu até o número de ações trabalhistas. Foram sete nos últimos 15 anos, contou a presidente executiva da empresa, Lídia Abdalla. Segundo ela, a empresa optou por crescer mantendo os valores. “Para atingir 100% da organização com os nossos valores, toda a empresa precisa estar engajada”, diz.
O engenheiro Raymundo Dórea, diretor da Engepiso, conta que o desafio foi levar a visão de valorização do trabalhador para uma pequena empresa prestadora de serviços industriais especializados no ramo da construção civil.
Com os investimentos, o empresário conta que a Engepiso quebrou paradigmas no mercado: “Pequenas empresas da construção são tratadas como ‘subempreiteiras’, mas saímos da realidade de uma empresa que oferece subempregos para produzir conhecimento”.
O Fórum Agenda Bahia, que encerrou ontem a edição 2016, é uma realização do CORREIO e da rádio CBN, em parceria com Braskem, Coelba, Fieb e da prefeitura de Salvador.
Fonte: Jornal Correio – http://www.correio24horas.com.br/agendabahia/investir-no-pessoal-e-o-caminho-para-ter-menos-faltas-aumentar-receitas-e-ate-reduzir-a-quantidade-de-acoes-trabalhistas/
Gestão Positiva – entrevista na Revista Bahia Indústria – FIEB
Confira matéria na Revista Bahia Indústria, veículo oficial da FIEB – Federação das Idústrias do Estado da Bahia, que participei com uma entrevista e contribuição na matéria de capa: Gestão Positiva.
Leia revista completa no site da Fieb: http://www.fieb.org.br/bancafieb/detalhe/revista-bahia-industria—edicao-244/294
Como montar um bom currículo – entrevista Globo/Rede Bahia – Jornal da Manhã
Assista o vídeo da entrevista no site do Jornal da Manhã:
Mudanças: o fim do relógio!
No começo deste ano, comecei a sentir uma dor no meu ombro esquerdo que me incomodava um pouco. Por conta disso, parei até de usar relógio, já que o que eu mais usava era pesado e aumentava a dor (é este grande do lado direito no alto da foto). Mas ficar sem usar relógio foi interessante porque percebi que para saber as horas ninguém precisa mais dele. Eu pelo menos não precisava.
Quando eu entro no meu carro, três relógios estão no meu campo de visão: no computador de bordo, no som e no meu celular, que esta sempre ligado no waze. Quando estou em casa, tenho pelo menos 7 lugares que mostram a hora, como o fogão, a tv a cabo e o microondas. No trabalho, estou sempre no computador e a hora esta sempre a vista. Além de tudo isso, os nossos membros superiores, que antes terminavam na mão, agora terminam no celular. Este, por sinal, é o nosso relógio de bolso atual.
Durante uma reunião que participei dias atrás, percebi que dos quatro presentes só um estava usando relógio. Dando aula em uma turma de pós, fiz uma pesquisa e mais da metade da sala não usava mais relógio. Em suma, é uma tendência o fim do relógio como usávamos antes, este mercado precisa se reiventar, ou acabará. Uma esperança são os relógios inteligentes da Apple e Samsung, mas ainda não é certo que essa moda pegará.
Relógios podem não sumir totalmente, podem se tornar muito mais uma jóia ou acessório para usos específicos, como mergulhar ou fazer atividade fisica. Ou podem se tornar inteligentes, servindo para atender ligações e enviar mensagens. Mas é certo que não será mais como era até hoje: uma coisa que a quase todas as pessoas tinham e usavam o tempo todo com um único fim de saber as horas. Para isso, não precisamos mais dele.
Daqui a alguns anos, poucos anos, ver alguém de relógio de pulso causará tanta estranheza para as pessoas quanto se você encontrasse hoje alguém usando relógio de bolso andando pela rua.
#relógio #futuro #tendências #negócios #fimdorelógio #empresa
Cezar Almeida
Painel Empresarial CBN Salvador
Foi muito proveitosa a discussão que tivemos no Painel Empresarial CBN Salvador, programa comandado por Núbia Cristina.
Junto com Aníbal Viegas e Denide Pereira, falamos sobre as tendências e gestão e pessoas nas organizações.
Para ouvir o programa completo, acesso o site da CBN clicando na imagem a seguir.
Palestra: RH em tempos turbulentos – Eventos em São Paulo e Curitiba
A convite da Benner Sistemas, realizei em São Paulo e Curitiba a palestra: RH em tempos turbulentos.
Com um público seleto de convidados, executivos de grandes empresas do país, foi muito interessante interagir com este público e discutir as principais tendências globais em gestão de pessoas.
Notícia: http://www.segs.com.br/saude/22100-benner-realiza-workshop-de-rh-em-sao-paulo-e-curitiba.html
Workshop RH Estratégico em São Paulo e Curitiba
Amigos de São Paulo e Curitiba, esta semana estarei por aí.
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Um dos maiores desafios do RH em meio à crise é evitar que as incertezas contaminem seus profissionais. Convidamos você para bater um papo sobre como despertar a criatividade em cada um de nós para melhor reter, motivar e capacitar seu Capital Humano.
Agenda
8h30 – 9h: Credenciamento e Welcome Coffee
9h às 10h30 – “RH em tempos turbulentos” – Cezar Almeida, presidente da ABRH Bahia
Cezar Almeida é Presidente da ABRH Bahia – Associação Brasileira de Recursos Humanos e é também coach pelo ICI e pesquisador nas áreas de comportamento organizacional e desenvolvimento pessoal. Professor em programas de MBA e palestrante ativo, atua hoje em uma série de projetos de desenvolvimento de lideranças e gestão para renomadas organizações do país. Economista, o foco do seu Mestrado foi Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (UESC). Tornou-se Especialista Comportamental pela Carnegie University (USA). É também filiado à ICF – International Coach Federation, além de ser membro títular do Conselho Deliberativo da ABRH Brasil.
10h30 às 12h – “A tecnologia à favor do RH estratégico” – Genival Fernandes, diretor comercial regional da Benner Sistemas
Genival Fernandes é Diretor Regional de vendas da Benner Sistemas. Com experiência de mais de 20 anos na área de TI e Negócios, exerceu cargos como Executivo de contas e direção de Projetos e Serviços. Formado pela University of California (Irvine) em Business Management, possui adicionalmente MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV. É atualmente Professor Executivo de Gestão de Projetos da própria FGV e do SENAC.
12h: Almoço
São Paulo
29/06/2016
Baby Beef Rubaiyat Faria Lima
Av. Brig. Faria Lima, 2954 Jd.Paulistano,
(11) 3165-8888
Curitiba
30/06/2016
Restaurante Pobre Juan
Pátio Batel Piso L1 Batel – Av. do Batel, 1868Batel – (41) 3020-3670
Confirme sua presença com Adilson Rodrigues:
11 2109-8530 ou pelo e-mail adilson.rodrigues